Morro do Anhangava
Morro do Anhangava
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O nome significa "morada do diabo" em tupi-guarani e não se tem notícia da primeira ascensão, mas na Caverna do Urubu existem inscrições do séc. XVIII.
Em princípios do séc. XX foi estabelecida uma romaria católica com a criação de uma "via crucis" composta de 14 cruzes que terminava numa capela no cume sul e em meados de 1940 se iniciou o desbravamento das primeiras vias de escalada em rocha que acabariam por transformar a montanha na verdadeira escola paranaense deste esporte.
As extensas paredes rochosas de suas encostas superiores oferecem desafios técnicos variados, desde a simples caminhada ao cume até escaladas em rocha classificadas do grau III ao IXa.
Além da facilidade de acesso, o Anhangava conta com um excelente refúgio de montanha na base e um completo manual que descreve e mapeia 174 vias classificadas por dificuldade, indicando acessos e cuidados.
Morro do Pão de Loth
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Está situado no início da descida da serra, a direita do caminho que percorre um pequeno trecho de suas encostas e deve seu curioso nome a associação de sua forma peculiar com o conhecido bolo de fubá, bem característico da cozinha portuguesa.
O nome de Pão de Loth surge oficialmente em documentos datados de 1791 enquanto o Ouvidor Pardinho em 1721 faz referência a Pedra do Descanso situada em sua vertente inferior, a esquerda do caminho, onde os viajantes faziam uma parada para beber da água que brota no fundo de uma gruta próxima.
O cume do morro é facilmente alcançado por rota visual e oferece uma vista magnífica do Anhangava, de todo o vale abaixo e também do planalto que se estende a oeste.